Em 2015, nos preparativos para entrar (ou trombar) com 2016, Beronha não gostou das inevitáveis previsões. E ficou sabendo, por exemplo, que, pelo zodíaco chinês, sairia o cavalo e entraria a cabra como o animal regente.
– Cabra? Do jeito que as coisas andam, suspeito que 2016 vai ser o ano do bode…
E não é que acertou?
Sobre bodes, previsões e os históricos horóscopos, professor Afronsius contou que, décadas passadas, um amigo seu, jornalista, fazia frila montando o horóscopo que era lido diariamente numa emissora de rádio de Curitiba. Com tremenda audiência. Afinal, não apenas papel aceita tudo.
Mas, dependendo do grau de sua ressaca (é, o cabôco enchia o caneco até altas horas da noite), coitado dos ouvintes ao ligar o rádio pela manhã. Um exemplo:
– Touro, nascidos de 21 de abril a 20 de maio… Não saia de casa! Seu dia será péssimo. O pneu do carro vai furar no meio do caminho. E o estepe estará vazio. Caso siga a pé para o trabalho, será atropelado. Nada grave, mas, chegando ao trabalho, cheio de esparadrapos e manchas de iodo, receberá uma solene carta de demissão. Por atraso ao assinar o ponto.
E assim foi até que lhe coube receber uma carta de demissão. Não só pelos atrasos, por supuesto.
Isto posto, sobre previsões, o melhor mesmo é tirar o time e acatar o que escreveu Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas:
– Viver é muito perigoso…
ENQUANTO ISSO…
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