Diante do televisor, há quem tenha estranhado – e quem tenha reclamado. Na Arena Condá, em Chapecó, em certo momento a homenagem às vítimas da tragédia aérea contou com uma salva de tiros. Três tiros. Alguém reclamou.
– Três? Deveria ser 21!
Mas, felizmente, alguém mais afeito às velhas coisas da caserna, lembrou que as salvas, em caso de funeral, resumem-se a três tiros. Tradição que vem de longe, do tempo dos mosquetes. Ou seja, para espantar os maus espíritos, homenageavam o Pai, o Filho e o Espírito Santo – a Santíssima Trindade.
Consta ainda que a tradição do número ímpar de tiros é para não deixar dúvidas na contagem. Isso mesmo. As salvas são de número par. É acrescentado mais um tiro para se evitar erros de contagem. Para quem já engatilhou e disparou um velho fuzil, faz sentido.
ENQUANTO ISSO…