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Já foi dito – mas é sempre bom repetir – que o fornecimento de cerveja a bares, botecos, bodegas, similares e conexos é “imperativo de segurança nacional”.
Mas, desde a ascensão da Ambev, o Bar VIP da Vila Piroquinha e muitos outros vivem um drama. A cerveja nunca é entregue na data aprazada. Jogam a culpa na tal da logística.
– Beronha já anda disposto a dar uns cascudos, ou uma bifa, na dita cuja, a logística.

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Bons tempos

Sobre a harmoniosa parceria bares e fabricantes, a seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog, deu sua contribuição, mostrando que as relações já foram cordiais. Tanto que, em 1992, a Fundação Cultural de Curitiba lançou uma edição histórica – 50 anos da Brahma, filial Curitiba. Com chancela da prefeitura e da própria cervejaria.
Detalhe: o livreto tem a forma de uma garrafa. A capa é a foto (1 por 1, tamanho natural), ocupando todo o espaço, de uma Brahma “suando” de estupidamente gelada. Autor: o grande Sérgio Sade.

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O primeiro gole

Na apresentação (“Era uma vez uma loira curitibana”), a jornalista Maí Nascimento, então diretora do Patrimônio Cultural da FCC, cita Paulo Leminski, “polaco e curitibano de aguda observação e dilatada cultura”:
– O Rio é o mar, Curitiba é o bar.
Vem depois a história da Brahma em Curitiba.

Jornalistas em cena, no bar

Abrindo a série de crônicas sobre bares da cidade, temos o texto de Luiz Geraldo Mazza – “Stuart, como num filme de Fellini”. Vêm depois Manoel Carlos Karam (“Pois é… bar também tem dessas coisas”), sobre o Bar Mignon; João Dedeus Freitas Neto (“Este Palácio tão cheio de fumaça e boas histórias”); Adherbal Fortes de Sá Júnior (“Meu velho e agridoce Bar Triângulo”); Mussa José Assis (“Deste chopp, trago uma bela e alegre saudade”), referindo-se ao Bar do Arthur; Dino Almeida (“Um pedaço da história e da vida de Curitiba”), sobre a Confeitaria Iguaçu; Jaime Lerner (“A arte do encontro Lá no Pasquale”); Luiz Antonio Solda (“Bucho, só o da casa e à milanesa”), sobre o Bar Edmundo; Luiz Carlos Rettamozo (“Um copo puxa outro. E um causo também”), sobre o Schwarzwald/Floresta Negra; e um tal de Francisco Camargo (“Um porto seguro na Manoel Ribas”), sobre o Tortuga.
Suprema glória: os textos têm ilustrações de Poty Lazzarotto.
Em tempo: criação e planejamento gráfico – Dante Mendonça.
– Será que, um dia, a Ambev vai brindar os bares e fregueses com uma iniciativa semelhante? – indagaram-se o professor Afronsius e Natureza Morta.

ENQUANTO ISSO…

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