E a substituição do extintor de incêndio em automóveis, após marchas e contramarchas, passou a ser facultativo, conforme resolução do Ministério das Cidades. Isso depois de adiar várias vezes a entrada em vigor da medida que determinava a troca do extintor tradicional pelo tal ABC. É que, desde o ano passado, o fantástico tipo de extintor sumiu das lojas e, por supuesto, o preço foi estacionar na estratosfera.
O equipamento, no entanto, continuará de uso obrigatório no caso de veículos usados comercialmente para transporte de passageiros, caminhões, caminhão-trator, micro-ônibus e ônibus, além de veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos e gasosos.
Professor Afronsius, como sempre atropelado pelo admirável mundo novo, continua com a pulga atrás da orelha:
– Um problema, no entanto, vai perdurar, com ordens superiores ou não: em caso de emergência, quantas pessoas sabem exatamente como manipular um extintor? Não apenas o de veículos, mas também, e principalmente, aquele, aquele instalado em prédios.
– O extintor traz um aviso colado no cilindro, modo de usar…
– É, mas na hora do aperto, quem vai parar para ler? Assim, por desconhecimento, pouca prática ou nenhuma prática, a maioria prefere gritar fogo! fogo! e sair correndo.
Beronha:
– É, é fogo na roupa. Ou melhor, every man for himself.
ENQUANTO ISSO…