Período de entressafra, a Copa São Paulo de Futebol Júnior é a salvação da lavoura para a turma que curte bola na rede. E, igualmente, para incrementar a venda de cerveja no Bar VIP da Vila Piroquinha.
– Na falta de Brasileirão ou Copa do Mundo, até pebolim serve – como diz Beronha.
Sinais de pouco caso
Falando sério, a chamada Copinha é considerada uma vitrine onde desfilam as promessas de futuros craques. Olheiros de clubes e olheiros “atravessadores” estão de olho (gordo) na nova safra. Afinal, há muito tempo jogador de futebol virou mercadoria.
De qualquer modo, o professor Afronsius, no dedo de prosa com Natureza Morta, lamentou o descaso com a condição do gramado de vários estádios utilizados para a disputa da Copa SP.
No domingo, por exemplo, a grama estava pra lá de alta. Só faltava capim gordura (e urtiga) em alguns pontos.
– Na falta de cortador de grama, poderiam soltar alguns cabritos para fazer o serviço… – aconselhou Natureza.
Bola (quase) na rede
Não bastasse a grama, a precariedade de algumas redes (e da própria arbitragem) ficou patente na partida do Corinthians contra o XV de Piracicaba, em Araras. No gol de Léo, empatando o jogo, a bola simplesmente “furou” a rede.
E não porque tivesse sido um tirambaço daqueles de furar a rede. Ela já estava em pandarecos e não retinha nem uma bola de plástico.
Mais estranho é que, antes de iniciar a porfia, o trio de arbitragem e os auxiliares na linha de fundo examinaram cuidadosamente (?) as condições do filó. Passou batido.
No mais, encerrando a conversa, Beronha comemorou a goleada do Atleticon. Mas deu a sua mancada: ao conferir o placar (4×0) no smartphone do Rosbife, informou aos presentes que o Atlético tinha goleado o time do Bar.
– Bar? Será que pegaram onze pinguços de um boteco e colocaram em campo?
Aí, nosso anti-herói de plantão tratou de fazer a correção:
– Bar. Barueri.
Outra mancada. O time era o Barras, do Piauí.
Só faltou dizer que era o Barcelona. Ou o Barsa Nova.
ENQUANTO ISSO…