O inevitável. Em qualquer bate-papo, falar sobre os chunchos da Fifa. Vai daí que o professor Afronsius, que não se considera autoridade em futebol e muito menos em maracutaia (que, aliás, já consta do Dicionário do Aurélio, substantivo feminino, gíria, ver negociata), preferiu endossar as palavras de Afonsinho. Ele mesmo, craque de bola e hoje craque do jornalismo com sua coluna na Carta Capital.
Da KKK ao “primeiro mundo”
Lembra Afonsinho que “comentamos por aqui, no ano passado, que a chegada dos americanos ao ‘primeiro mundo’ do futebol não se daria de maneira simples. Não há como eles atuarem num ambiente de estrutura medieval como é o sistema da Fifa, com suas ligas, federações e confederações, mesmo para um país que lidou com a Ku Klux Klan até pouco tempo atrás – ou talvez por isso mesmo. Sua disposição de participar no ‘negócio’ do futebol é irrevogável. Entraram em campo o FBI, a Secretaria de Justiça e o vice-presidente da República. Só falta o camisa 10”.
Segunda geração em cena
Ainda do Afonsinho: “O sistema Fifa vem ruindo faz tempo, mas seus mantenedores fazem os contorcionismos apropriados a cada momento. Na relação dos detidos já existe uma segunda geração de dirigentes de confederações, aqueles eternizados que legam à mulher, filhos ou apaniguados, como o caso da confederação centro-americana.”
E finaliza: “É hora de mobilização urgente de toda a comunidade esportiva, aglutinando todas as iniciativas que objetivem transformar o esporte e a sociedade brasileira”.
Isso porque “os donos do nosso futebol fingem ignorar a bomba que acaba de explodir nos EUA”.
De fato. Tanto que até mesmo o Beronha acredita que desta vez não tem bola pro mato para livrar o couro dos recurseiros de sempre.
ENQUANTO ISSO…
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