Nas proximidades da Rodoviária Velha, em Curitiba, uma pequena loja de artigos femininos exibe, com letras grandes, o aviso:
– Aberto. Funcionando com a porta fechada.
Professor Afronsius, numa das raras incursões ao centro da cidade, ficou intrigado. Foi conferir. Devido a constantes furtos e roubos naquela rua, a proprietária decidiu trabalhar – e receber clientes – com a porta trancada. Só depois de acionar a campainha, o freguês – identificado através da vidraça – tem o acesso liberado.
Nos velhos e bons tempos
Do tempo em que piazada, sem os fantásticos aparelhinhos de hoje, fazia molecagem apertando a campainha das casas e se mandava correndo, topou, por coincidência, com o aviso na porta de um pequeno prédio de escritórios:
– Toque a campainha.
Só que, talvez um renitente saudosista, acrescentou com algum tipo de spray, abaixo do alerta:
– E saia correndo.
Num boteco da Vila Piroquinha, não o Bar VIP, há um aviso, na entrada:
– Não aceitamos nenhum tipo de cartão. E temos o vermelho.
De volta ao Bar VIP, professor Afronsius, sem nenhuma surpresa ou espanto, encontrou Natureza Morta e Beronha.
– Estamos aqui, como sempre, ocasionalmente todos os dias… – justificou nosso anti-herói de plantão.
Produção 100 Bares
E lá, eis que vai ao ar um programa de esportes, da SPN. Nos créditos aparece no nome da produtora: 100 Bares Producciones.
Espanto quase geral. Natureza explicou para Beronha que há bar e bares. Bar vem a ser, na Física, unidade de medida de pressão correspondente a c. de 750mmHg ou 0,987 atmosfera.
– O símbolo é bar. O plural do nome da unidade de pressão bar é bars. Exemplo: 2 bars de pressão.
E veio a reação:
– Bar, bars? Prefiro milibares, como ouvi um dia na previsão do tempo. Milibares, bem mais do que 100 bares.
Sem direito a cartão vermelho, foi expulso do recinto.
ENQUANTO ISSO…
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