O presidente Donald Trum, quem diria, foi eleito personalidade do ano de 2016 pela Time, segundo anúncio feito quarta-feira. Eram 11 os finalistas ao título, mas a revista frisou que a decisão foi “inevitável” após a vitória de Trump nas eleições.
Afinal, e aí veio a ressalva, “o título é concedido à pessoa que mais influenciou o mundo, para melhor ou para pior”.
Ainda da Time, conforme a Agência Ansa:
– No caso de Trump, ele fez o mundo melhor ou pior? O país está profundamente dividido sobre esta resposta, comentou a revista, que definiu o magnata como o “presidente dos Estados Divididos da América”. Trump, por sua vez, disse em entrevista à rede NBC que a escolha foi “uma grande honra”.
Visto como vencedor “improvável” e centro de uma série de polêmicas, Trump conseguiu ser eleito por número de delegados, enquanto Hillary venceu no voto popular. A sua campanha foi marcada por promessas isolacionistas e xenofóbicas.
Cutucando a China
Poucos dias antes da nova eleição de Trump, no caso a da revista, representantes da Casa Branca tentavam descascar um tremendo abacaxi: tranquilizar a China. O recém-eleito presidente criara um incidente diplomático ao telefonar para líderes de Taiwan, país considerado uma província rebelde e separatista por Pequim.
Um presidente norte-americano não falava com Taiwan desde 1979 e a China evita todos os comentários relacionados ao país. De acordo com jornais norte-americanos, Trump ligou para a presidente de Taiwan, Tsai Ing-Wen, para “demonstrar uma mudança na política do seu país”.
E ainda temos 2017 inteiro pela frente.
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