Abertura da transmissão de Bahia x Atlético Paranaense. Um comentarista da TV ficou meio intrigado com o uniforme – branco – do time da casa. Não resistiu:
– Deve ser superstição. Estamos na Bahia…
Pronto para acompanhar o jogo, no Bar VIP da Vila Piroquinha, Natureza Morta também não resistiu. Tascou um comentário à margem do comentário:
– Como dizia João Saldanha, citando Neném Prancha, se macumba ganhasse jogo o campeonato baiano terminaria empatado…
Mais adiante, referindo-se a Fran Mérida, o mesmo comentarista insistiu na informação que o meia foi revelado nas categorias de base do Barcelona.
– Mas não ficou por lá… – tascou Beronha, não maldosamente, mas só para não perder a piada.
Na era Puskas
Ainda sobre futebol, professor Afronsius sacou uma do fundo do baú. Sem contestação um dos maiores jogadores do mundo, em todos os tempos, o húngaro Ferenc Puskas marcou presença também defendendo o Real Madrid, de 1958 a 1966. Era o Barça da época.
Puskas liderou seleção húngara que atropelava todo mundo na primeira metade da década de 1950, tanto que o time ficou conhecido como “os mágicos magiares”. O país ficou 4 anos invicto, ganhando a medalha de ouro do futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1952 e terminando a Copa do Mundo de 1954 como vice-campeão, embora apontado como o melhor time do torneio.
Por conta da fama internacional de Puskas, surgiu um candidato a teste – naquele tempo funcionava assim em nossos clubes – na Velha Baixada.
Para impressionar, o pretenso craque não deixava por menos ao apresentar seu currículo. Dava um carteiraço:
– Sou primo do Puskas!
Consta que não conseguiu correr atrás da bola nem na Terceira Divisão. De amadores.
ENQUANTO ISSO…