Ainda sobre cidades com nomes que causam estranheza para quem não é de lá, estranheza para dizer o mínimo, o jornalista Jorge Eduardo pinçou alguns, conforme o blog de Carlos Romero:
– Entrepelado, RS.
– Coité do Nóia, Alagoas.
– Dormente, Pernambuco.
– Feliz Natal, Mato Grosso.
– Grossos, Jardim de Piranhas, Passa e Fica, Pendências, Rio Grande do Norte.
– Passatempo, Minas Gerais.
– Veado Velho, Ceará.
– Varre-Sai, Rio de Janeiro.
Sobre Varre-Sai, conforme o site da prefeitura local:
– O nome do município vem da história de D. Inácia, proprietária de um curral, nos idos de 1850, no vilarejo de São Sebastião do Varre Sahe. Como os tropeiros, na saída, deixavam o local sujo, irritada ela dizia: “Varre e sai”.
O gentílico: varresaiense.
O hino de Varre-Sai
Varre-Sai, quem te conhece
Não esquece do teu povo nunca mais
Gente humilde, dedicada, hospitaleira
Que orgulha nossa Pátria brasileira.
Varre-Sai, esta canção
Te dedico com amor e devoção
Pedindo à Deus, rogando à São Sebastião
Que essa Terra altaneira tenha sua proteção
Varre-Sai, Varre-Sai,
Terra adorada
Onde a luz e a beleza são iguais
Feliz de quem que pode ser por ti amada
Tem a vida que é mais vida e morte renegada.
Quanto à origem do Coité do Nóia, Alagoas: em 1880 só havia quatro moradias na região, todas de propriedade da família Nóia. Coité refere-se ao pé de coitizeiro, ou cuieira, arvoreta de madeira útil e cujo fruto, maduro e esvaziado, é usado como vasilha; coité, cuité, segundo o Aurélio. Virou município em 1963. Gentílico: coitenense.
ENQUANTO ISSO…