Demorou, mas chegou. Embora não muito distantes, em Curitiba os assíduos leitores da Revista de História da Biblioteca Nacional só tiveram acesso à publicação segunda-feira, dia 22. Edição de junho, que traz como assunto de capa o dossiê Mulheres em conflito. Mas, como sempre, valeu a pena esperar.
E, para a turma dos quadrinhos, uma dica especial: a matéria Onde andará Kaximbown?, assinada por Mario Luiz Gomes, autor de Vendendo Saúde! Revisitando os antigos almanaques de farmácia, Revista História, Ciências e Saúde – Manguinhos (Fiocruz, dezembro de 2006).
Conta ele que, com personagens e histórias mais do que fantásticas, Max Yantok foi um dos nomes mais originais da literatura infantil brasileira. Yantok vem a ser o caricaturista e ilustrador Nicolau Cesarino (1879-1964).
Um artista nada comum
Cesarino produziu “muitas histórias em quadrinhos que, a partir de 1908, ajudaram a construir o sucesso da primeira revista infantil brasileira, O Tico Tico”, conta Mario Luiz Gomes.
Gaúcho nascido na então Vila de Soledade, Yantok criou Kaximbown e muitos outros tipos “dos mais originais, de modos extravagantes como Levabrek e Papapuff, e brasileiríssimos como Pipoca, Pandareco, Pára-choque e Peteleco”.
“Hoje esquecida, a vasta obra de Max Yantok é original e divertida. Kaximbown, órfão de nascença, foi batizado com tinta nankim.”
É uma das dicas de leitura da RHBN, que traz, por supuesto, muitos outros assuntos de relevo.
ENQUANTO ISSO…
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