Os seguidos – ou seriam ininterruptos? – temporais que castigaram Curitiba nas últimas semanas fizeram ressurgir, em bom número, a oferta de um serviço que andava meio esquecido: o do cortador de árvores.
Em postes, nas esquinas, surgiram pequenas placas, manuscritas, com frase curta e o número de um telefone: “Corto árvores – fone…”
Sobre o abate de árvores, professor Afronsius contou uma piada, depois de ressaltar que, tal atividade só é permitida com autorização. Ou seja, o cabôco não pode sair por aí podando ou derrubando árvore. É ilegal.
Voltando à (suposta) piada: uma grande madeireira, daquelas que prometem e cumprem (100% de desmatamento), estava à procura de empregados para (mais uma) grande empreitada. Isso bem antes do Ibama e da Embrapa Florestas do prezado professor Sergio Ahrens, engenheiro florestal e pesquisador em planejamento da produção e manejo florestal. Que, aliás, não usa isqueiro, só utiliza fósforos. Mas caixas de fósforos de uma indústria paranaense que atua conforme a legislação, ou seja, não é predatória – mantém um plantio específico para usufruir da matéria prima.
Voltando, mais uma vez, à (suposta) piada:
Na entrada do centro de recrutamento, uma vistosa placa trazia a advertência: Exigimos experiência comprovada. E ocorre o diálogo do preposto do empregador com o tal candidato:
– Tem experiência?
– Sim, e muita.
– Onde trabalhou?
– No deserto do Saara.
– Saara? Mas lá não tem árvore!
– Não tem agora…
Pano rápido. Ou melhor, queda rápida.
ENQUANTO ISSO…