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Curitiba, 310 anos

Parece que foi ontem. Não, não o aniversário de Curitiba, 321 anos, mas o lançamento, em 2003, de uma série de cinco suplementos da Gazeta do Povo quando dos 310 anos da capital. Curitiba 310 anos – A história que nunca foi contada. Encartados nas edições de domingo (de 30 de março a 27 de abril), foram da geologia, o solo que nos pisamos, à chegada da tecnologia de ponta (nas persianas). Sem deixar de lado a loira fantasma, o catarinauta, o brasileiro da Lista de Schindler e o milagre operado pelo Papa João Paulo II, o papa polaco: atleticanos e coxas unidos e contritos. Numa só reverência.

As reportagens e a edição couberam aos jornalistas Fernando Scheller e Ricardo Sabbag. A versão online, à jornalista Sílvia Zanella.

Vamos lá, aos arquivos

Curitiba cor c – O solo de Curitiba: uma história que começou há 600 milhões de anos. A Pedreira Paulo Leminski é um exemplo das rochas de formação antiga: pré-cambrianas mais Formação Guabirotuba.

– Lendas sobre túneis debaixo da cidade povoam o imaginário da população.

Personagens do além

– A loira fantasma: em meados da década de 70, um jornal publicou a história de um motorista de táxi que garantia ter transportado uma passageira (loira) muito estranha. “Apanhada nas proximidades do Cemitério Municipal, ela fez uma corrida até um bairro distante, onde, de repente, sumiu do banco de trás. O fôlego dos repórteres, no entanto, foi mais curto do que a imaginação e o assunto acabou morrendo depois que pessoas passaram a admitir que inventavam histórias sobre a fantasmagórica personagem”. A tecnologia na ponta dos dedos: os edifícios de alto padrão do grupo Irmãos Thá já vinham preparados para quem quisesse instalar controle remoto para abrir e fechar persianas, regular a temperatura do ar condicionado e a intensidade da luz dos home-theaters”.

Longe daqui, na Lua

– “O dia em que jornalistas curitibanos colocaram um catarina no espaço: em novembro de 1969, a Apollo 12 chegava na Lua. Entre os astronautas estava Charles Conrad Jr. Como no distrito de uma pequena cidade do interior de Santa Catarina havia uma família de sobrenome Conrad, a história ganhou corpo. Ainda garoto, o suposto astronauta teria ido morar nos EUA. A própria Nasa foi forçada a um constrangedor desmentido oficial: ‘Seria uma honra ter um brasileiro na tripulação, mas não é o caso’. Detalhe: o registro de batismo não foi encontrado – teria sido arrancado do livro. E, já que o astronauta era Júnior, o nome do pai seria Charles Conrad. Não era o caso”.

 

Na lista de Schindler por US$ 5

– “Enquanto vivia na Polônia, em 1992, Rogério Stefan Piasecki, então com 25 anos, teve uma experiência rara para qualquer brasileiro: participou, como extra, de uma grande produção de Hollywood: A Lista de Schindler. O gordinho Rogério teve que se contentar em aparecer nas cenas do início do filme – com direito a um close-up de dois segundos -, quando os judeus chegavam ao campo de concentração de Auschwitz. Depois de participar das tomadas comandadas pelo superpoderoso Spielberg, Rogério, que precisava garantir os cerca de US$ 5 ao dia que a produção pagava, arranjou outras maneiras de ser útil para a equipe de filmagem. Entre as funções que exerceu estava a de intérprete entre os extras, que só falavam polonês, e a equipe de produção anglo-saxônica. E contou que Steven Spielberg ficou curioso em saber o que um brasileiro estava fazendo ali. Entre os astros do filme, gostou de Ben Kingsley (‘uma pessoa ótima’) e Ralph Fieenes (‘muito simpático’). O Liam Neeson ficava mais na dele”.

O papa polaco

De 5 a 8 de maio de 1960, Curitiba foi palco do 7.º Congresso Eucarístico Nacional. Vinte anos depois, em julho, recebeu o Papa João Paulo II, o papa polaco, como se gabavam eufóricos poloneses. “No estádio Couto Pereira, uma grande festa, onde atleticanos e coxas experimentaram o primeiro e único momento de sincera e comovida confraternização”.

À espera do metrô

Pois é, o último suplemento aborda os planos e projetos para o futuro da capital. Sobre o metrô – um dos assuntos preferidos dos candidatos à prefeitura, na eleição vencida por Cassio Taniguchi (1997) -, corria que “havia financiamento fácil e garantido – do governo japonês – e a população aprovava a idéia”. Com US$ 340 milhões à disposição, “a cidade teria uma linha do trevo do Atuba até o bairro do Pinheirinho, formando um eixo de transporte complementar ao Norte-Sul, que liga o mesmo Pinheirinho ao Santa Cândida. O tempo passou, a crise do Japão agravou-se e os planos tiveram de ser revistos”.

Como ficamos? metro

ENQUANTO ISSO…

30 marco

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