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Cidadão do tempo da bombarda, professor Afronsius ficou um meio espantado com duas coisas, no fim de semana. Antes de abrir o bico, no entanto, teve de explicar o que vem a ser bombarda, só para satisfazer a curiosidade de Beronha.
– Trata-se de uma peça de artilharia que lançava projéteis de ferro ou pedras. Isso nos séculos XIV e XV. Também significa instrumento de palheta dupla, uma espécie de oboé, ou um dos teclados manuais do órgão de concerto…
– Prefiro a segunda opção… – encerrou nosso anti-herói de plantão, com um ar ressabiado.

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1, 2, 3, pro Sub 23!

Retomando o fio da meada, o vizinho de cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha contou que esperava uma vitória do Atlético no domingo, mas não com a tranquilidade com que ocorreu. Não precisou nem de bombarda.
– E gostei da homenagem da torcida: 1, 2, 3, pro Sub-23!
O segundo impacto foi a matéria que leu na Gazeta do Povo, Caderno de Economia. O Brasil já é o segundo maior mercado no negócio destinado a animais de estimação.
– E Curitiba tem mais pet shop do que padaria.
Segundo a reportagem de Lana Canepa, a cidade conta com 1.837 lojas que cuidam da higiene, embelezamento e alimentação de animais. Padarias e confeitarias somam 1.523. Já o preço das rações subiu mais de 10% no ano passado.
– Mas o tomate virou o bode (ou seria cão?) expiatório – emendou Natureza Morta.

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Vida de cachorro só no cinema

De qualquer modo, o depreciativo comentário “vida de cachorro” virou coisa do passado. “A Dog’s Life” – ou “Vida de Cachorro” -, de Charles Chaplin é de 1918. Filme mudo.
– Não se encontra mais nem nas melhores locadoras. Talvez, em breve, vamos torcer, em pet shops – encerrou Natureza, fã de Chaplin e de Scraps, o cão que Carlitos socorre e, depois, tem a valiosa ajuda na perseguição aos ladrões que bateram a carteira do milionário bebum, o que mudaria a vida dos dois. Ou dos três, posto que Carlitos também tinha saído em defesa da bar singer (Edna Purviance) que era explorada num salão. Do mendigo, da jovem e do cão. Ops!, perdão, do dog.
Hoje, numa refilmagem, teríamos “Os Boas-Vidas”?

ENQUANTO ISSO…