![Dá para respirar aliviado?](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2012/03/16_marco-300x150-5cea4bb0.jpg)
O professor Afronsius, vizinho de cerca (viva) de Natureza Morta, chegou com uma pergunta na ponta da língua:
– Já ouviu falar do P-7?
O solitário da Vila Piroquinha admitiu (de pronto) que não.
– É o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – explicou, acrescentando ter lido no jornal Folha do Meio Ambiente, do amigo Silvestre Gorgulho, uma matéria sobre a nova fase do P-7, que pretende deixar carros brasileiros menos poluentes este ano.
Segundo o texto de Silvestre, “aos trancos e barrancos o Brasil caminha para diminuir a poluição que sai dos escapamentos dos veículos automotores, fazendo com que os combustíveis tenham padrões internacionais”. Título da matéria: Para respirar mais aliviado.
Conama em ação
Desde janeiro, medidas adotadas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) estão entrando em vigor, conforme novas regras negociadas com a indústria e com representantes da sociedade civil.
Juntos, ônibus e caminhões são os maiores responsáveis “pelo sufoco da população, emitindo grande parte dos poluentes que afetam diretamente a saúde dos habitantes das cidades grandes e médias”.
Aliada aos planos estaduais de controle da poluição do ar, a aposta está na ampliação da oferta no mercado do Diesel S-50 e sua substituição, daqui um ano, pelo S-10, com teor de enxofre 50 vezes menor que o utilizado até agora. A redução da quantidade de poluentes lançados pela frota brasileira, que cresce em média 12% todo ano, já vem sendo sentida nos últimos anos.
Quem sobreviver verá
É um processo um tanto lento. Basta ver que, nos carros de passeio, a redução dos poluentes começou há 25 anos. E entrará na fase L-6 daqui a 2 anos, quando se espera uma gasolina aditivada de alta qualidade, baixo teor de enxofre e livre de chumbo, além de motores muito mais eficientes do ponto de vista ambiental.
Destaca ainda a matéria que as doenças respiratórias, além do prejuízo à saúde, principalmente de crianças e idosos, impacta muito no orçamento do Sistema Único de Saúde. O impacta fica por conta de um técnico do governo.
Ainda sobre ônibus e caminhões, Natureza permitiu-se a um comentário:
– Imagine a situação em Curitiba. Com o boom – ou bum! – imobiliário, temos uma enxurrada diária de caminhões e tratores, além de ônibus e mais ônibus fora das canaletas, disputando espaço com carros em ruas e ruelas…
Beronha:
– É, é o último respiro do ganso…
ENQUANTO ISSO…
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