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Das feras às feridas

Como discutir futebol é mais perigoso do que discutir religião ou política, o ideal é consultar – ou ler, no caso – quem realmente entende do riscado. Ciente disso, Natureza Morta “convocou” Afonsinho quando o professor Afronsius, mais atormentado do que torcedor do Palmeiras, quis saber o que o solitário da Vila Piroquinha pensa a respeito da Seleção do Felipão.
– Seleção do Felipão pode ser uma rima, mas não a solução.
Passo adiante, aconselhou a leitura de Pênalti, coluna do Afonsinho na revista Carta Capital desta semana.

Correndo contra o relógio

Sinalizando, já no título, que “o maior adversário é o relógio”, o craque ressalta que “o Brasil não tem um time. Felipão ainda procura jogadores para compor um grupo”. E revela estar apreensivo, já que o técnico declara “já ter um sistema de jogo”, “algo que me desperta certo temor, adotar um esquema antes de formar a turma”.
– Ainda há pela frente mais quatro partidas antes da Copa das Confederações. O jogo é mesmo contra o tempo – encaçapa de novo Afonsinho.
Então, vamos aguardar. Que venham onze feras. Chega de feridas.
Beronha já está prevenido:
– Galhos de arruda, charutos e, é claro, muita manguaça. Pro santo, mas se sobrar…

ENQUANTO ISSO…


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