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De Curitiba e Curitibanos
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Conhecendo o Brasil sem sair do lugar. É possível, sim. Pelo menos para o professor Afronsius, que adora conferir a origem dos automóveis pelas placas. Recentemente, deparou-se com uma: Curitibanos – SC.

Sabia ele que o gentílico de quem nasce naquela cidade é curitibanense. Mas qual a origem dessa ligação Curitibanos/Curitiba?

Bandeirante em marcha

Pesquisando, chegou a Guilherme Dias Cortes, um bandeirante. Em 1679, ele partiu de Curitiba para uma excursão na Região Sul do Brasil e nomeou alguns lugares por onde passou. Um campo foi denominado Dos Curitibanos e passou a ser chamado também de Campo dos Curitibanos e Pouso dos Curitibanos.

No dia 22 de março de 1824, o local era a Freguesia de Nossa Senhora dos Curitibanos. Anos depois, no dia 11 de junho 1869, a então Vila de Nossa Senhora da Conceição dos Curitibanos emancipou-se de Lages, conforme a lei número 626. O município Curitibanos surgiria no dia 31 de março de 1938.

Contam os historiadores que, antes da colonização, o Planalto Catarinense era habitado por várias tribos indígenas, entre elas caingangues e guaranis. Com o avanço dos colonizadores nas áreas de campos, os índios se mandaram, foram viver no alto das serras. Afinal, nunca foram burros, segundo opinião definitiva do professor Afronsius.

A Estrada das Tropas

Cabia ao sargento-mor de cavalaria Francisco de Souza e Faria a missão de construir a Estrada das Tropas – ou o Caminho dos Tropeiros. Os trabalhos foram iniciados em 11 de fevereiro de 1728, a partir de Araranguá até Curitiba. No ano seguinte, a Estrada das Tropas chegava aos campos dos Curitibanos e, ao destino final, em setembro de 1730. Aproximadamente em 1732, o tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu criou um atalho na rota de Souza e Faria, partindo das Tajucas (atual Bom Jardim) até São Joaquim e Lages, voltando ao picadão original na altura de 12 a 15 quilômetros após Ponte Alta. Muitos caminhos e ramais foram sendo implantados, tornando o Entreposto de Nossa Senhora da Conceição dos Curitibanos em pouso principal por ser local de encontro entre os caminhos que vinham do “maior celeiro da América do Sul em gado bovino, equino e muar”.

– Que viagem, hein? – comentou Beronha, nosso anti-herói de plantão.

ENQUANTO ISSO…

ENQUANTO ISSO (II)…

 

 

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