No jogo contra a Inglaterra, no meio da semana, Pellè voltou a brilhar. A Itália venceu por 2 a 1, com um gol do atacante de 29 anos, do Southampton FC.

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O inevitável: não foram poucos os que, diante da TV, citaram Pelé. Nada a ver. Nem parentesco muito menos decalque do apelido de Edson Arantes do Nascimento. Qualquer semelhança futebolística é mera coincidência. Cada um é um. E o Graziano Pellè passou oito anos peregrinando por times da Itália e Holanda, até ganhar fama e destaque.

O craque e o “craque”

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O sucesso do (quase) xará de Pelé remete de certa maneira ao episódio do “primo do Puskas”, na velha Baixada.

Sem contestação um dos maiores jogadores do mundo (o que levou a Fifa a criar o Prêmio Ferenc Puskas em outubro de 2009), Puskas marcou presença também no Real Madrid, de 1958 a 1966. O Real era o Barça da época. E ele, talvez muito mais do que o Messi.

Puskas liderou seleção húngara que atropelava todo mundo na primeira metade da década de 1950, tanto que o time ficou conhecido como “os mágicos magiares”. O país ficou 4 anos invicto, ganhando a medalha de ouro do futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1952 e terminando a Copa do Mundo de 1954 como vice-campeão, embora apontado como o melhor time da competição.

Não passou no teste

Por conta da fama internacional de Puskas, eis que surgiu na Rua Buenos Aires um candidato a teste (ou peneirada) na velha Baixada. Naquele tempo, sem atravessador ou empresário, funcionava assim em nossos clubes.

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Para impressionar, o pretenso craque não deixou por menos ao apresentar seu brevíssimo currículo no Atlético Paranaense. Foi um carteiraço:

– Sou primo do Puskas!

Em campo, nada mais do que um tremendo fiasco. Consta que não conseguiu correr atrás da bola nem na terceira divisão. De amadores. Se parentesco, mesmo comprovado, valesse alguma coisa…

ENQUANTO ISSO…

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