Não poucos atleticanos aproveitaram a Copa para conhecer a nova Arena da Baixada. A reação foi a mesma: um colosso, uma obra impressionante em todos os aspectos, embora alguns tenham recorrido ao nefando “impactante”. E, passado o espanto, surgiram algumas cutucadas, como a de que, agora, ao conquistar um título, o Atlético pode dar a volta olímpica. Completa. Até então, com um chamado meio estádio, seria meia volta olímpica.
Oficialmente, a Baixada mudou de cara sete vezes: em 1914, 1939, 1967, 1980, 1994, 1996 e 1999. Aliás, em 2 de setembro de 1934, Aristarcho Silva narrou a primeira transmissão radiofônica do Paraná. Do alto de um eucalipto da Baixada – Atlético 1 x 1 Coritiba.
O que se comentou
Breves registros do nosso enviado especial à Baixada:
– Na partida Argélia x Rússia, os argelinos, mesmo em menor número, eram mais animados. Cantavam bastante.
– Os russos tentaram agitar, mas em geral eram mais gelados do que geada da Sibéria.
Sem dúvida uma lição de convivência pacífica, que contrasta com o clima de guerra dos nossos estádios fora da Copa do Mundo – uma selvageria.
– Os gritos da torcida fazem um tremendo eco no novo estádio.
– Muito bom voltar a tomar uma cerveja no estádio. Será que a culpa é da cerveja (a violência)?
– A Arena ficou muito bonita, e até os coxas admitiram, mesmo que falando baixinho entre si.
– Em geral, um clima bastante amistoso e de união – e isso apesar de muitos torcedores locais irem com camisas do Atlético, Coxa e Paraná, e se sentarem lado a lado, e sem maiores broncas – salvo um ou outro idiota (destes curitibanos), que entoava provocações descabidas, uma vez que nenhum time dos 3 estava em campo.
A Arena da Baixada registrou a quarta melhor média de público do Mundial. Taxa de ocupação superior a 99%, ficando atrás de São Paulo e Rio e praticamente empatando com Porto Alegre.
Tudo saiu melhor do que o esperado. Já o Brasil, contra o Chile, que sufoco… Ou sufueco, como diz Beronha.
ENQUANTO ISSO…