De janeiro a agosto ocorreram em Curitiba 19.729 acidentes de trânsito, conforme noticiou a Gazeta do Povo, com base no Boletim de Acidentes de Trânsito Eletrônico Unificado (BATEU). No Paraná, em igual período, tivemos 47 mil casos.
– Alguma novidade, alguma surpresa? – quis saber professor Afronsius.
Para Beronha, a única surpresa foi a instigante sigla do Boletim. Bateu.
– Um toque de humor macabro, proposital?
De qualquer modo, ainda a respeito do Boletim, disse que, inicialmente, ficou encafifado:
– Acidente de trânsito eletrônico? Não seria melhor Boletim Eletrônico de Acidentes de Trânsito? BEAT. Afinal, alguém bateu de fato em alguém ou foi alvo de batida… De fato.
– Não. Não atropele, o assunto é sério.
“Filma eu aqui”…
Como tudo é possível no trânsito, principalmente o que não é permitido, Natureza Morta voltou a comentar que, em Curitiba, tem até gente que pisa fundo principalmente quando chove ou faz frio.
– Parece que, acelerando ao máximo, eles acreditam que sairão de cena, deixando o mau tempo para trás, bem longe…
O recorde dos recordes em matéria de barbaridades no trânsito não é nosso, no entanto. Não é que, no Rio de Janeiro, um sargento do Exército resolveu parar na ponte Rio-Niterói e praticar rapel no vão central, onde ficou pendurado por 20 minutos a uma altura de 75 metros?
Pois é. Detido, o militar, de 29 anos, justificou a prática do esporte em local nada apropriado, muito pelo contrário:
– Pretendia ser filmado porque gostaria de receber um salário melhor…
Bons tempos em que, para chamar a atenção e virar notícia, o cabôco não invadia gramado de futebol, pedia para ser filmado ou agarrava maratonista em plena prova.
Ficava satisfeito em pendurar uma melancia no pescoço.
ENQUANTO ISSO…
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