Há coisas previsíveis e, outras, altamente previsíveis. O surfista Adriano de Souza, o Mineirinho, 28 anos, tornou-se o primeiro no ranking mundial do surfe profissional ao eliminar na quinta-feira o havaiano Mason Ho na semifinal da etapa de Pipe Masters, no Havaí. Previsível, por supuesto.
Já o altamente previsível, no caso, foi a reação de alguns adeptos do “Brasil país do futebol”, ao acompanhar a transmissão no bar, o Luzitano com Z, também por supuesto:
– Surfe? É coisa de colonizado…
Tal reação já tinha ocorrido quando de transmissão de beisebol, futebol americano e o rúgbi, sem falar do tal do curling. Curling?
Isso mesmo. Aquele esporte olímpico coletivo praticado em uma pista de gelo e que tem como meta lançar pedras de granito (que mais parecem chaleiras) o mais próximo possível de um alvo, contando com a ajuda de varredores. Surgiu na Escócia, por volta do século XVI e teve as primeiras regras elaboradas em 1838.
– Mas, convenhamos, para o curling ganhar praticantes no Brasil vai ser um tanto quando difícil… – comentou professor Afronsius.
ENQUANTO ISSO…
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