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Ele, ele mesmo, deve ter ouvido em algum lugar – no boteco ou na fila do ônibus, posto que, pelos seus antecedentes, jamais teria lido alguma coisa de (ou sobre) Henry David Thoreau, o pai da desobediência civil.

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Mas, em se tratando do nosso anti-herói de plantão, o Beronha, tudo é possível. Tanto que o dito cujo invocou a desobediência civil para fugir do horário de verão.

– Pular do beliche antes do horário normal é um absurdo, um desrespeito aos direitos humanos. Lavro aqui o meu protesto.

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É que, mais do que acostumado a pular da cama, ou do beliche, ao meio-dia, sentiu-se roubado em 1 hora de sono. Além disso, admite que não consegue adiantar nem o seu relógio de cabeceira, que dirá o tal relógio biológico.

De qualquer modo, insistiu em se socorrer no ensaísta:

Se um homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, é porque ouve outro tambor.

Professor Afronsius até que concordou:

– Com a maluquice do tempo em Curitiba, frio, chuva, ventania, garoa, o mais indicado mesmo seria permanecer embaixo das cobertas o dia inteiro.

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ENQUANTO ISSO…