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Não era sala de espera de dentista, mas de médico. Aliás, médico homeopata. E eis que, folheando uma revista, professor Afronsius topou com os “destaques do ano”. Isso mesmo, do ano passado, o que confirma o velho adágio sobre as publicações à disposição em consultórios. Sejam quais forem.

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De qualquer forma, continuou descendo a ladeira. Num certo município do Sudoeste do Paraná, certo e próspero, foram escolhidos como os melhores do ano 2014: o hotel X (pra variar, o único da cidade com recepcionista à porta), o fulano de tal, maior produtor de soja da região, quiçá do sul do mundo, o salão de beleza que, coincidência, pertence à esposa do prefeito etc e tal. Lá pelas tantas, a relação, ilustrada com fotos dos proprietários e/ou do estabelecimento, não deixa de causar algum espanto. O que temos:

– Funerária do ano.

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Funerária do ano? Isso mesmo.

Natureza Morta quis saber o nome da distinta e atuante casa comercial.

– Funerária Vazei.

Vazei? Suspeita-se que o professor quis preservar o nome real do proficiente estabelecimento.

Resta aguardar a lista dos destaques de 2015.

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ENQUANTO ISSO…