O convite. E no melhor estilo tropeiro:
– Com muita honra, aguardamos sua presença em nossos pagos tropeiros nesta sexta feira, dia 25 de setembro, a partir das 14 horas, no Auditório da Câmara Municipal de Curitiba. Haverá prosa buena e roda de chimarrão. Dona Eleni Cássia Vieira recepcionará a todos que se aproxegarem do rancho com poesias de Carlos Drummond de Andrade.
Saudações tropeiras,
Carlos Solera e Eleni Cássia.
Traduzindo: é o primeiro aniversário da Memória Tropeira por nossas bandas. Buscando valorizar nossa cultura de identidade, ganhou forma, dentro do projeto Tropeiro Brasil, em parceria com a Câmara, um movimento parlamentar suprapartidário de apoio e valorização do tropeirismo. Daí a oficialização da Carta Tropeira e da Semana da Memória Tropeira de Curitiba.
Reencontro com o caminho das tropas
Pesquisa no Arquivo Público da Câmara Municipal levou à identificação de cópias de “atas oficiais” entregues àquela Casa Legislativa em 19 de setembro de 1730, com a comunicação da abertura do primeiro Caminho de Tropas do Brasil, ordenada pelo governo português.
O governador da Província de São Paulo, Antônio da Silva Caldeira Pimentel, foi quem nomeou a 19 de setembro de 1727 o capitão Francisco de Souza e Faria para “encaminhar e abrir um caminho de terra, da capitania de São Pedro aos campos de Curitiba, por onde pudessem passar gado e cavalgaduras”.
Início da abertura do caminho – 28 de fevereiro de 1728 (Laguna – Araranguá/SC). Após quase 3 anos de intenso trabalhos abrindo picadas nas serras do RS/SC e adentrando os Campos Gerais pelo Rio Uma, hoje, Rio Negro, este caminho veio findar-se na região da fazenda Os Carlos, próxima à Capela do Tamanduá, em São Luiz do Purunã, atual distrito de Balsa Nova.
Aceito o convite, professor Afronsius lembrou que “um povo sem memória é um povo sem história”.
ENQUANTO ISSO…
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas