À procura de uma peça de roupa (íntima), professor Afronsius esteve em várias lojas de Curitiba. E saiu de mãos abanando. Pior. Foi obrigado a ouvir uma piada de um balconista:
– Cueca samba canção das antigas? Sugiro que o senhor procure um antiquário. Ou o Museu Paranaense…
Por pouco, muito pouco, o engraçadinho não levou uma bengalada.
Antiquário? Beronha quis saber do que se tratava.
– Loja de antiguidades…
Mas, para sua sorte, professor Afronsius encontrou um amigo. E, com ele, a informação que buscava.
– Simples. Casa Edith. Ali na Praça Generoso Marques.
De fato. No casarão construído em 1879, a loja não deixa por menos: atende bem e dispõe de um estoque variadíssimo e bem fornido. Afinal, como dizia a propaganda, décadas atrás, vem que tem.
– Se alguém ainda usa ou deseja usar chapéus, de todos os tipos e para todos os gostos, esse é o lugar! Temos também bengalas, suspensórios, ceroulas e tudo mais que o nono possa precisar. Sem esquecer polainas e galochas.
E, na parede do caixa da loja, um aviso castigado pelo tempo (ainda) alerta a distinta clientela:
– Não trocamos cueca, gravata, meia, suspensório, cachecol e terno branco.
ENQUANTO ISSO…
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