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Já que confirmar os resultados do futebol – Atlético e Coritiba – não seria nada agradável, professor Afronsius dedicou a leitura da manhã de ontem ao noticiário internacional. E, na Agência Brasil, achou interessante uma matéria da Agência Lusa, sobre petróleo. Segundo o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o líbio Abdalá El Badri, o mercado petrolífero está se reequilibrando e os preços devem ser fixados pela oferta e pela procura.

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Os ministros da Opep estão reunidos em Viena “no momento em que o preço do petróleo tem registrado nas últimas semanas tendência de alta, estando agora em torno de US$ 50”.

Recentemente, “os analistas da Opep alertaram para o fato de que a queda do investimento devido aos preços baixos poderia pôr em perigo o futuro abastecimento, devido à quebra da descoberta e das explorações de novas jazidas“.

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Pelo monopólio integral

Professor Afronsius, então, recordou a velha luta para a criação da Petrobras. Ela ganhou força em 1946, em defesa da soberania brasileira sobre o recurso natural. Sete anos depois surgiria a Petrobras. E, agora em defesa do pré-sal, não resistiu: invocou o velho grito de guerra, assustando a vizinhança:

– O monopólio integral do petróleo pela Petrobras é imperativo de segurança nacional!

Para um país que não teria petróleo, avalia-se que o Brasil disponha entre 70 e 100 bilhões de barris equivalentes de petróleo e gás natural mineral. Assim, poderá se tornar, tranquilamente, exportador de petróleo.

A previsão malandra de Khan

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Nos anos 1960, o tal futurólogo Hermann Khan, do Hudson Institute, de Nova Iorque, e a serviço do Departamento de Estado, desembarcou por aqui e defendeu, para o Brasil do futuro, o Projeto dos Grandes Lagos. Na Amazônia.

Petróleo? Não, de jeito nenhum. O Brasil não teria, segundo ele, um pingo do já chamado ouro negro. As áreas pesquisadas, isso mesmo, eram mais indicadas para o plantio de eucaliptos, declarou o badalado e patrocinado futurólogo. A resposta brasileira veio em tom de piada, provocando os gringos do Departamento de Estado e os derrotistas e entreguistas nativos:

– Quantos barris de eucalipto a Petrobrás está produzindo por dia?

ENQUANTO ISSO…

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