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Do fiat ao ford

Lendo e aprendendo – inclusive em latim. Foi o caso de um amigo do professor Afronsius. Ao degustar o editorial de Mino Carta, na Carta Capital desta semana, topou – ou empacou – no meio do texto:

Fiat voluntas tuas. Fiat voluntas tuas?

O jeito foi recorrer a uma publicação, a Palavras e expressões mais usuais do latim e de outras línguas estrangeiras, e matou a charada:

Fiat voluntas tuas – seja feita a tua vontade. Palavras usadas para demonstrar submissão em coisas que repugnam ou contrariam. Palavras duas vezes pronunciadas por Cristo, quando ensinou aos apóstolos a oração dominical (Mt. VI, 10) e quando no Jardim das Oliveiras (Mt. XXVI, 42).

Aproveitando, professor Afronsius confessou ter gostado muito também da parte do editorial que cita o fordismo e Antonio Gramsci. Ele mesmo, o filósofo (marxista), jornalista, crítico literário e político italiano. Referindo-se a Henry Ford, Gramsci fez questão de destacar “a revolução do Modelo T, o carro que os seus operários, dignamente pagos, poderiam comprar”.

Mino, então, acrescenta que, “à época, uma anedota contava da visita ao papa de emissários do magnata norte-americano, que pediam que, ao fim da missa, o oficiante, em vez de dizer fiat voluntas tuas, dissesse ford voluntas tua”.

ENQUANTO ISSO…

 

 

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