De passagem por Curitiba, um cabôco amigo do professor Afronsius acabou por conhecer o bairro Ganchinho/Umbará. Gostou muito do que viu, mas quis saber o que deu origem ao nome.
O jeito foi recorrer aos inevitáveis alfarrábios. Quanto ao misterioso Ganchinho, consta que o nome vem de uma questão geográfica. Fica próximo do ponto em que o Rio Iguaçu apresenta uma forma de gancho. Também consta, porém, que decorre de uma contribuição dos tropeiros (qualquer dúvida, consultar o historiador Carlos Solera, uma autoridade no assunto tropeirismo):
– Ganchinho. Ganchinho de arame. Era onde os tropeiros, em suas andanças, penduravam os arreios dos animais, peças necessárias para transporte de cargas.
Umbará ficou por conta da chuva, do solo e dos indígenas. Muita chuva, muito barro nos caminhos. E, na expressão popular, vinha o alerta sobre o que aguardava o cidadão pela frente:
– Um bará (um barro só).
Quanto à contribuição dos indígenas, umbará era quando pequenas frutas silvestres entravam em processo de amadurecimento.
ENQUANTO ISSO…
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