Um filme puxa outro. Comentando Cidadão Kane, de Orson Welles, professor Afronsius, depois de elogiar a participação de Joseph Cotten, chegou a uma outra produção deveras interessante, O Mundo em 2020 (Soylent Green), 1973, dirigido por Richard Fleischer.
Joseph Cotten faz o papel de Simonson, enquanto Charlton Heston e Edward G. Robinson encabeçam o elenco.
O tal tablete verde
Diante do interesse de Natureza Morta e do Beronha, o vizinho de cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha contou que, em 2022, o mundo já não é mais o mesmo. Pelo menos para a maioria. Casa grande e senzala. É que o efeito estufa foi arrasador. Em Nova Iorque, 40 milhões de habitantes enfrentam um calor dos infernos. Os ricos, no entanto, vivem em condomínios de luxo.
Mas a comida está virando mais do que um luxo. Um vidro de geleia de morango chega a custar 150 dólares. Aí, um milionário, William R. Simonson (Joseph Cotten), é assassinado. Estranho, morreu sem esboçar a menor reação. Entra em cena o detetive Robert Thorn (Charlton Heston), que constata algo de arrepiar o cabelo.
É que, para alimentar os excluídos, há distribuição de tabletes verdes, os soylente Green, inicialmente produzidos a partir de algas. Mas, e agora dá para contar o fim do filme, com o acréscimo de alucinógenos e, substancialmente, com carne humana. Ou seja, os mortos alimentavam, literalmente, os vivos. O filme foi baseado no romance de Harry Harrison, Soylente Green. E foi o último filme de Edward G. Robinson, magistral ator.
Beronha, com fome, bate em retirada:
– Vou saborear um honesto espetinho de gato.
ENQUANTO ISSO…
Apostas em impeachment de Lula já ou vitória nas urnas em 2026 dividem direita
Nova pesquisa aponta que Bolsonaro venceria Lula nas eleições de 2026; assista ao Sem Rodeios
Tarcísio empata com Lula em eventual 2º turno à presidência em 2026; governador nega candidatura
Congresso se movimenta para mexer nas regras eleitorais, de olho em 2026