Consta que o bar é o lugar mais democrático do mundo. Tanto que, na II Guerra Mundial, conforme um velho livro que mereceu registro na Seleções do Reader’s Digest, um soldado alemão fez amizade com um inimigo, um soldado norte-americano. Num bar – de Lisboa. É que, no conflito, Portugal mantinha-se neutro. Numa das folgas, eles deixaram o campo de batalha e acabaram se encontrando no boteco. E, incrível, surgiu uma amizade.
Além do boteco, o futebol também deve (ou deveria) aproximar as pessoas. Bastaria lembrar o caso ocorrido na I Guerra Mundial. No Natal de 1914, os combates cessaram em muitas frentes de batalha na Europa. Mas, em uma delas, eis que surgiu uma bola de futebol na chamada terra de ninguém, ou seja, o espaço entre as trincheiras das tropas nazistas e britânicas. Teria sido lançada por um soldado alemão. De repente, um outro apareceu e chutou a bola. A provocação deu certo e, sem tiros ou granadas, teve início um jogo entre os soldados dos dois lados.
Que só não puderam ir comemorar o resultado num boteco. Independentemente do resultado.
ENQUANTO ISSO…