
Ainda impactado com o que viu na Arena da Baixada, um drone bailando tranquilo pelo estádio, professor Afronsius ficou matutando sobre a polêmica em torno do que virou arma de guerra. No ano passado, por exemplo, ataques dos EUA no Paquistão, Iêmen e Somália levantaram questões sobre violação de soberania e temor pela segurança na comunidade internacional diante do uso de drones militares.
Como foi noticiado, caso da revista Carta Capital, os EUA defendem o uso desses equipamentos devido a sua “precisão cirúrgica”, além de, por supuesto, não pôr em risco a vida de tripulantes de bombardeiros tradicionais.
Já organizações internacionais, como a ONG britânica The Bureau of Investigative Journalism, estimam um número elevado de civis mortos nos ataques. Segundo o Bureau, desde 2004, apenas no Paquistão, os EUA realizam 380 ataques (329 deles na administração de Barack Obama), com entre 2.534 mil e 3.642 mil mortos, dos quais entre 416 e 951 seriam civis. Precisão cirúrgica?
– Aqui, farroupilha! – reagiu Natureza Morta.
– Os drones são precisos, mas erros ainda acontecem – ressalta a ONG.
Uma esperança
De qualquer modo, como tudo que é inventado pode ser utilizado tanto para o bem como para o mal, passamos a ter drones que fazem entregas de cervejas em estados norte-americanos, quando a freguesia fica retida em casa devido a nevascas. E, agora, auxiliam a cobertura de jogos, inclusive, de futebol.
A propósito de drone cervejeiro, Natureza Morta deixou escapar que, espera, em breve tenhamos drones fazendo às vezes de garçom. Pelo menos de alguns certos garçons. Entrega rápida e precisa do precioso líquido. É que, segundo as más línguas, ou má língua, posto que do Beronha, o trauma do amigo vem de muito tempo. Do Kapelle, bar na Saldanha Marinho.
Havia um garçom que, muito boa gente, mas um tanto quando atrapalhando ao fazer o meio-campo mesa/balcão/geladeira, quase sempre trocava ou esquecia o pedido do cliente.
– Era cerveja ou guaraná?
Prenome: Anésio. Daí ter recebido o carinhoso apelido de Amnésio. Consta que foi obra do saudoso amigo Manoel Carlos Karam.
ENQUANTO ISSO…
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