– Tudo culpa do horário de verão.
Assim, um tanto quanto irascível, Beronha apontou o maior responsável pelo resultado do jogo entre Cascavel e Atlético, um quase inacreditável empate já nos descontos quando a vitória por 2 a 1 parecia sacramentada. E, sobre os efeitos do horário de verão, nosso anti-herói de plantão explanou:
– Como no início, o fim do horário de verão mexeu com todos – e com tudo. Ninguém acertou os ponteiros do tal relógio biológico…
Basta ver que um jogador do Cascavel, ao sair de campo, ao ser substituído, demorou tanto que irritou até o árbitro, que quase foi à loucura. Depois, na volta do intervalo, o merecido descanso, o time do Cascavel parece que se perdeu no vestiário e, ainda por cima, ao encontrar a saída do labirinto, parte do time ficou entalada na boca do túnel. Futebol em marcha lenta seria apelido.
A troca de cidade
Ainda do Beronha:
– As coisas já se revelavam complicadas antes mesmo do início do jogo, tanto que um experimentado narrador afirmou, na abertura da transmissão pela TV, que a partida tinha como palco a cidade de Cascavel. Aqui, em Cascavel… (sic).
Os dois times, a torcida e a própria imprensa estavam exatamente 39,17 quilômetros longe de Cascavel, em linha reta. Ou, mais precisamente, estavam no Estádio 14 de Dezembro, em Toledo, palco da porfia, posto que o Olímpico Regional passa por reformas.
Dando nó na língua
Por outro lado, menos complicada foi a participação do Atlético no, apesar do nome, Sait Nagjee International Football Tournament, também no domingo. Com um grupo formado por jogadores do Sub-20, o Furacão fez uma bela campanha na competição. Conquistou o vice-campeonato. Em Calicute, Sul da Índia, o rubro-negro venceu as equipes profissionais do Rapid Bucareste (Romênia) e Shamrock Rovers (Irlanda), além do Sub-21 do Watford (Inglaterra).
– No caso, o complicado mesmo foi pronunciar corretamente o nome do torneio e o do time dos gringos, finalizou Beronha.
ENQUANTO ISSO…