Elogiar o trabalho do compadre Ademir Vigilato da Paixão, o nosso cartunista Paixão, é chover no molhado. Oba! Mais chuva… A charge de domingo, aqui na Gazeta, foi mais uma daquelas de recortar e guardar. Antológica.
Eis que o nosso cabôco de Japira, ele mesmo, para saudar o fim do calorão infernal em Curitiba sacou do fundo do baú uma imagem clássica. Beronha e muita gente mais jovem, no entanto, se indagaram diante do desenho:
– Quem é esse maluco todo molhado que se agarra ao poste com o guarda-chuva fechado?
Gene Kelly, em Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain), musical da Metro Goldwyn Mayer (MGM), 1952, dirigido por Stanley Donen, com ele, Gene Kelly, Debbie Reynolds, Cyd Charisse, Jean Hagen e Donald O’Connor.
Chuva de cinema
Entre as curiosidades registradas durante a produção (do filme, não da charge), temos que o roteiro foi escrito somente depois da escolha das canções. E, como no cinema, temos a famosa noite americana (cenas noturnas filmadas durante o dia), a chuva sobre Gene Kelly em Singin’in the rain é água misturada com leite.
Beronha:
– Enquanto aqui a turma colocava água no leite, lá colocavam leite na chuva…
Voltando às curiosidades: Gene Kelly estava com febre, mas mesmo assim dançou para a famosa sequência. Mas o filme não teve sucesso imediato, tanto que foi relançado depois.
Os novos tempos
A história: Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são astros que galgaram a fama em Hollywood na época do cinema mudo. Com o advento do cinema falado, são forçados a se adaptar às novas exigências técnicas e artísticas.
Em Laranja Mecânica (A Clockwork Orange), 1972, a música foi utilizada por Stanley Kubrick, numa das cenas de violência por parte de Alex, interpretado por Malcolm Mcdowell.
Pagou 10 mil dólares para poder utilizá-la. Mas perdeu a amizade de Stanley Donen.
ENQUANTO ISSO…
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