No terceiro trimestre, o lucro da Ambev subiu 23%. O lucro líquido somou R$ 2,89 bilhões, alta de 23% em relação a 2013. E o registro pulou das páginas de economia para outro terreno, menos indicado, mas a base de tudo em se tratando de cerveja: o lucro só poderia ser líquido. E alguns consumidores citaram Jânio Quadros:
– Bebo porque é líquido. Se sólido fosse, comê-lo-ia.
Voltando ao precioso líquido e o tal lucro líquido, professor Afronsius foi em frente, a pedido do Beronha, um sócio atleta, ou contribuinte, muito interessado na matéria – ou melhor, no líquido:
– Temos o lucro, lucro bruto, o tal lucro líquido, que vem a ser lucro bruto menos depreciação, despesas operacionais, imposto de renda e participações diversas. A partir do lucro líquido calcula-se o dividendo a pagar, sem esquecer o lucro líquido por ação e lucros acumulados.
Quanto ao lucro líquido por ação, nosso anti-herói de plantão entendeu que os dois eram o lucro líquido e, a ação, o ato de beber.
Um brinde à geração de empregos
O setor cervejeiro é um dos que mais empregam no país. Atualmente, chegam a cerca de 2,7 milhões os postos de trabalho – entre empregos diretos, indiretos e induzidos. Só em cervejarias, os empregos cresceram mais que média geral da indústria do país. Para cada novo emprego em uma fábrica de cerveja, outros 52 são criados na cadeia produtiva. É o que diz a outra parte interessada, a que vende.
De qualquer modo, o Brasil ainda ainda deixa a desejar quanto à liderança do ranking mundial de consumo. Continuamos levando de 7 a 1.
– Estamos, no entanto, fazendo o possível, diuturnamente, para reverter o quadro e chegar lá, aos píncaros da glória – garantiu Natureza Morta.
ENQUANTO ISSO…