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E não aprende mesmo
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26 de abril de 1937. A pequena cidade de Guernica era alvo de um bombardeio por parte de aviões Junker e Savoia Marchetti, da Alemanha e da Itália. A cidadezinha recebeu 29 toneladas de bombas, causando 2 mil mortes.

Um dos episódios mais cruéis da Guerra Civil Espanhola – ou Guerra de Espanha, como prefere o amigo jornalista Jorge Mosquera.

O ataque levaria Pablo Picasso a pintar o painel Guernica, que retrata o horror do bombardeio a um alvo civil. A guerra durou quase três anos e terminou com a vitória dos falangistas, que derrubaram o governo republicano. Francisco Franco assumiu o poder em abril de 1939. Cerca de 400 mil pessoas morreram nos confrontos. A cidade basca de Guernica foi alvo do que seria classificado de “o primeiro grande bombardeio da era moderna”. A destruição serviu de ensaio para a Segunda Guerra Mundial.

Ainda sobre o País Basco, nordeste da Espanha, na edição da semana passada da revista Carta Capital, de leitura obrigatória, Oliviero Pluviano escreveu sobre Guernica – ou Gernika, seu nome na língua basca, como ressalta o jornalista. Para ele, Guernica/Gernika pede silêncio e, finalizando o texto, lança a pergunta:

– Será possível que o homem nunca aprende com a história?

ENQUANTO ISSO…

 

 

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