Quarta-feira passada, as faixas de pedestre de Brasília completaram 18 anos. Elas, que fazem parte da rotina dos moradores, receberam homenagens de policiais do BPTran, que estiveram no local onde foi implantada a primeira delas, na Super Quadra Sul (SQS) 308.
E, conforme matéria de José Romildo, da Agência Brasil, “recorreram a técnicas de teatro para orientar, de forma lúdica, alunos das escolas do Distrito Federal sobre as leis de trânsito”.
Gesto de cidadania
Para o comandante do Batalhão de Policiamento de Trânsito, major Magno Antônio, “a cidade não pode abrir mão da qualidade de vida criada nesses anos.” Quando da implantação da medida, dia 1.º de abril de 1997, ele era aspirante. Contou que a ideia foi levada para Brasília pelo coronel Renato Fernandes de Azevedo, comandante do batalhão à época. O coronel se baseou na observação que fez sobre o uso das faixas de pedestre em viagens a vários países.
Enquanto uma menina de 9 anos comentava que “não podemos passar correndo ou falando no celular; e também devemos descer da bicicleta para evitar acidentes”, um professor dizia que o respeito à faixa “estimula as pessoas a andar a pé pela cidade e é um gesto de cidadania.”
Mas, por supuesto, não basta a boa vontade por parte do pedestre. Deve existir a contrapartida dos motoristas. Afinal, como já disseram “pedestre não é o freio do motorista”. E é bom lembrar, também, que a preferência ao pedestre não é absoluta.
Em busca de “ruas calmas”
Já em Curitiba, a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) implantou no ano passado 140 novos semáforos para pedestres, aumentou o tempo para a travessia em 30 cruzamentos com semáforos e monitora o tempo de travessia em todos os cruzamentos com tempo específico. Além de investir no projeto de “ruas calmas” para pedestres e ciclistas.
Mas é bom continuar atento ao volante e muito ligadão quando sair de casa no pé dois. Principalmente a turma que não desliga o celular e similares.
ENQUANTO ISSO…
