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Ecos (breves) do réveillon

Primeiro balanço da passagem de ano. Professor Afronsius gostou. O foguetório em Curitiba não foi tão prolongado como ele temia que fosse. Sorte da cachorrada. Ou talvez graças à presença da cachorrada.
A tese do vizinho de cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha, endossada por Natureza Morta: a crescente população canina, ou pet, conquistando e consagrando direitos, equilibrou as forças. E os interesses.
– O cabôco com cachorrinhos no apartamento não queimou muitos fogos para evitar – ou abreviar – o tormento dos latidos de trincar os ouvidos. E os cães pouparam sua goela. Acredito que logo teremos mais um estatuto, um misto do estatuto do consumidor e o estatuto do idoso. Será o EDPBVP – Estatuto de Defesa, Proteção e Boa Vida do Pet.

O complicado ir e voltar

Natureza, por sua vez, apontou outro problema ainda tratado todos os anos com meias-medidas. O estrangulamento das estradas que ligam a capital às praias.
A volta, nessa época do ano, implica fatalmente na adoção de mão única no trecho Praia de Leste até a BR-277.
Até quando será preciso recorrer a tal expediente?
– Não faço a menor ideia. O próximo episódio já vem aí, o Carnaval. Mas temos 2013 pela frente para uma solução. Sem meia-sola – disparou de modo surpreendente Beronha, nosso anti-herói de plantão.
Aguardemos, pois.

ENQUANTO ISSO…


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