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O Atlético – “El Paranaense” – está de volta à Libertadores da América. E vale lembrar um episódio que entrou para a história do futebol. Em 2005, quando, aliás, o técnico Paulo Autuori estava do lado oposto, o adversário era o São Paulo, que tratou de fugir do Caldeirão, ou seja, da Arena da Baixada. E o primeiro jogo acabou transferido para o Beira-Rio, em Porto Alegre.

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Alegavam os cartolas de lá que a Arena não tinha capacidade para 40 mil pessoas, embora o Atlético tivesse cumprido todas as exigências, instalando arquibancadas provisórias para atender um dos itens do regulamento.

O veto à Arena da Baixada foi acatado e, com o jogo confirmado para o Beira-Rio, a mais de 600 quilômetros de Curitiba. Na capital gaúcha, a solidariedade e a cutucada. A diretoria atleticana foi recepcionada pelo então governador Germano Rigotto, em jantar no Palácio Piratini. Aí, Rigotto questionou o presidente Mário Celso Petraglia:

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– Como os paranaenses deixam isso acontecer? Jamais cometeriam este absurdo, esta injustiça, com o povo gaúcho. Faríamos outra revolução e não tirariam o jogo dos nossos estádios.

Pulando novamente no tempo. E agora, com o rebaixamento do Internacional, o que aconteceria? Outra revolução?

Nada disso, o que houve foi a comemoração de torcedores do Grêmio. Foram às ruas no final da tarde de domingo para festejar o rebaixamento do rival. E com a gozação já esperada:

– Bom final de domingo e uma boa segunda!

ENQUANTO ISSO…

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