Já vai longe o tempo em que cachorro era cachorro mesmo – ou, conforme o caso, guapeca ou vira-lata. A partir do momento em que foi alçado a um novo status, sendo promovido a pet, a coisa disparou e ficou pra lá de chique. Basta ver que o Brasil é a sétima economia do mundo, mas ostenta a segunda posição no mercado pet global, atrás dos Estados Unidos, com um mercado que movimenta R$ 11 bilhões ao ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Mesmo assim, no mês passado, ao ver um anúncio de meia página, professor Afronsius ficou impactado: quem ilustrava o dito cujo, com grande destaque, era um baita de um cachorro, mostrando a língua. O título do anúncio: Ele cresceu mais do que você esperava?
E, ao lado, o convite: Visite a 25ª Feira de Imóveis do Paraná, Parque Barigui, de 24 a 28 de agosto. A oportunidade certa para cada momento da sua vida.
– Já estão vendendo imóveis pra cachorro ou apartamentos com pet shop anexo?
Na dúvida, deu um assobio, colocou a guia do Schnapps, seu cãozinho de estimação, e foram dar uma banda pelo bairro. Foi graças a Schnapps que Afronsius deu os primeiros passos no admirável mundo novo. E pet.
É que, tempos atrás, preocupado com os seguidos acessos de fúria (transformados em latidos) do dog, acabou descobrindo mais uma do fantástico mundo novo. Um spray antilatido.
Na ocasião, Beronha não deixou por menos:
– Spray? Pro tamanho do bicho, acho mais indicado um soco-inglês…
Ainda sobre adestramento de animais, Beronha pensou em criar um curso de etiqueta e boas maneiras (estilo Socila) para animais. Ou pets, melhor dizendo. Com direito a personal training.
ENQUANTO ISSO…
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