A vitória de 2 a 1 sobre a Inglaterra, depois de perder de 3 a 1 para a Costa Rica, fez com que aumentasse o interesse do torcedor pelas coisas da Seleção do Uruguai. Muita gente buscou respostas a perguntas adormecidas pelo tempo. Campeã de 1930 e 1950, por que a Celeste Olímpica reproduzia no escudo 4 camisas, como se fossem as nossas futuras estrelas de campeões mundiais? E por que, afinal, Celeste Olímpica? O jeito foi tirar a etimologia do banco de reservas.
Segundo a Seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog, seleção uruguaia, que participa de sua 12.ª Copa do Mundo, ostenta dois títulos mundiais (1930 e 1950) e duas medalhas de ouro olímpicas (1924 e 1928), daí a razão da referência a quatro camisas no escudo da equipe. Em 1954, 1970 e 2010, o Uruguai ficou com o 4.º lugar no Mundial. E é o maior vencedor da Copa América – 15 títulos.
O gol que não existia
Ficou conhecida como La Celeste Olímpica porque, no início, o gol marcado direto do escanteio não era considerado válido no futebol. Ou seja, não existia o tal gol olímpico. Em 1924, a Fifa alterou as regras para validar o gol feito na cobrança de escanteio. Em outubro daquele ano, a Argentina venceu o Uruguai em um amistoso, 2 x 1. Na partida, o argentino Cesáreo Onzari marcou um gol olímpico. Aí, a expressão passou a ser usada pelos argentinos para provocar os uruguaios, então campeões olímpicos.
Detalhe: em Portugal, o gol olímpico é golo direto de canto.
Beronha, satisfeito com as respostas, quis saber, no entanto, “o que vem a ser essa tal de etimologia”.
– Estudo da origem das palavras, a origem de uma palavra – devolveu professor Afronsius, de primeira.
ENQUANTO ISSO…
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