Como matada de bola na canela, gol contra faz parte do jogo. Mas dois gols contra em 11 minutos do segundo tempo é coisa que remete ao Sobrenatural de Almeida, personagem de Nélson Rodrigues. Professor Afronsius referia-se, por supuesto, à nova façanha do Atlético, desta vez na derrota para o Galo Mineiro, 3 a 1.
– Esse time foge de qualquer roteiro…
A façanha anterior, agora façanha façanha mesmo, ocorreu no dia 5 de novembro de 1978, na velha Baixada, quando o Atlético levava de 4 a 0 do Colorado e, nos 15 minutos finais, empatou a partida. Um milagre do Santo Ziquita, que muito pouco não faturou o quinto.
Desta vez, em Minas, Léo Pereira, aos 30 do segundo tempo, tentou cortar o chute de Luan e marcou contra. E, aos 41, Deivid também falhou e marcou contra.
Assim, o único jeito, segundo Natureza Morta, é apelar para o mestre Neném Prancha, que tinha um conselho:
– Jogue a bola para cima, pois enquanto ela estiver no céu não tem perigo de gol.
ENQUANTO ISSO…
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