Sugismundo (seria Sujismundo?) e Cascão devem estar comemorando. A observação do professor Afronsius decorreu de uma notícia sob o título “Duas leis e nenhuma punição ao sujão em Curitiba”. Embora, a exemplo do Rio, a cidade tenha duas leis prevendo multa a quem lançar lixo em vias públicas, até hoje ninguém foi punido, conforme apurou a Gazeta do Povo.

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Tudo é possível

O lamentável, porém inevitável: exemplo da falta de bons exemplos. Dia desses, passando por um órgão estadual – ironicamente ligada ao meio ambiente e recursos hídricos -, Natureza Morta até parou para conferir melhor. De cara, chamou a atenção do solitário da Vila Piroquinha um enorme outdoor, na parte externa do prédio, sobre uma campanha: “Paraná sem lixões. Conferência Estadual de Meio Ambiente – Resíduos sólidos. Foz do Iguaçu”.

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– Ótimo – pensou.

Mas, a alguns passos da placa, eis que se deparou com um tapete de bitucas de cigarro sobre a grama e o calçamento. Apesar do persistente trabalho dos garis, as guimbas têm levado a melhor.

Reclamar talvez não resolva, mas é preciso.

Lixo Zero pega no bolso

No Rio de Janeiro, ao contrário da decantada em prosa, verso e muita verba pública Curitiba Capital Ecológica, a aposta agora é o Programa Lixo Zero. No primeiro dia, no centro da cidade, 110 pessoas foram multadas por jogar lixo no chão, segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

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O programa é a aplicação da Lei de Limpeza Urbana, de 2001, mas que deu resultado zero porque não havia sido estipulada multa.

– Esqueceram que a parte mais sensível do corpo é o bolso – atalhou Beronha.

Voltando à dita Capital Ecológica. Não bastasse o lixo tradicional, temos a crescente presença do cocozão de cachorros nas calçadas:

– A produção é tão elevada que até justificaria a construção de uma usina de gás metano à base só dos dejetos caninos espalhados pelas vias públicas – arriscou Natureza Morta.

Fica a sugestão.

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ENQUANTO ISSO…