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Atento ao cenário internacional, notadamente sobre o pepino enfrentado pelo presidente Obama, Natureza Morta tem recorrido ao professor Afronsius. Este, de imediato, recomenda a leitura dos textos de Paul Krugman.

Na Carta Capital desta semana, por exemplo, com o título “Procura-se um maquinista”, sobre a possibilidade de a globalização estar ficando sem vapor, ele recomenda:

– O que está impelindo a demanda por trabalhadores (nos EUA) em confecções é um modesto, mas significativo, “repatriamento” da produção de roupas. De modo geral, se a manufatura reviver nos Estados Unidos, veremos que realmente precisamos de muitas habilidades manuais perdidas. Em 2007, havia escassez de maquinistas, encanadores e semelhantes. Isso por estar voltando. Provavelmente, não é o futuro que muitas pessoas esperavam. Mas é melhor que desemprego.

– Quem é esse cara? – interveio Beronha.

– Prêmio Nobel de Economia 2008.

– Parece o Paulo Baier. Joga um bolão.

As incertezas de Galbraith

A propósito de crises e pepinos, professor Afronsius citou John Kenneth Galbraith, A Era da Incerteza – a História das idéias econômicas e suas consequência, Livraria Pioneira Editora e Editora Universidade de Brasília, 1979:

– A instituição que mais influi em nossas vidas é a que menos compreendemos ou, melhor dizendo, a que mais nos esforçamos por não entender. É a grande e moderna multinacional. De semana a semana, ela exerce uma influência cada vez maior sobre o nosso ganha-pão e modo de vida do que os sindicatos, as universidades, os políticos, o próprio governo. A moderna empresa viva suspensa entre a ficção e a verdades.

Encerrando: tirar o gênio da lâmpada é fácil, o difícil é colocá-lo de volta.

ENQUANTO ISSO…

17 outubro

 

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