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Império do vandalismo
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Nos gloriosos tempos dos cinemas cinema mesmo, celuloide, não confinados a shoppings, Curitiba contava com o Ópera, o Avenida, Palácio, Vitória, Curitiba e Arlequim, entre outros. Sem esquecer os cinemas de bairros, como o Oásis, na Vila Hauer. Que anunciava o início da primeira sessão aos domingos tocando uma música no alto-falante, instalado na parte superior da fachada do prédio, para alertar os retardatários que ainda estavam saindo das casas próximas.
Mas já havia gente que ia a uma sessão levando gilete. Ou canivete. Só para cortar as poltronas no escurinho do cinema. Alguns escapavam, como o Oásis:
– Eram cadeiras cadeiras, de madeira. Com um selinho atrás do encosto: Móveis Cimo.

Outros tempos, velhas práticas

A volta ao passado, por conta do professor Afronsius, foi motivada pela leitura de uma matéria: “Conheça mais de 20 golpes populares no Facebook e Twitter”. Saiu no iG São Paulo, assinada por Claudia Tozetto, e informa que “ataques que enganam internautas em redes sociais crescem e passam a usar técnicas mais avançadas”.
Embora pouco afeito as tais redes sociais, Natureza Morta quis detalhes.
– Golpes como “Mude a cor do seu perfil” e “Saiba quem visualizou suas fotos” se tornaram comuns na rede social Facebook no último ano, mas ataques similares também tentam enganar usuários de outros serviços, como Twitter e Instagram. De acordo com novo relatório da Symantec, fabricante do antivírus Norton, o número de golpes realizados por meio de redes sociais aumentou 125% ao longo de 2012 – alerta a matéria.

Cuidado com o phishing

Enquanto o Face, para os íntimos, pede que usuários notifiquem ataques de phishing na rede social, muita gente bate em retirada. Por esse e outros motivos. Caso do jornalista Sérgio Quintanilha, o Quinta, da Motor 4:
– Vou sair do Facebook. Ficou comercial demais, político demais e pasteurizado demais. Talvez eu mantenha a conta do site Motor4. Se não me encontrarem aqui e fizerem questão de ler as bestagens que eu escrevo, talvez me encontrem no Tumblr ou no Google+.
– Tumblr? Google+? Deve ser coisa lá de São João do Ivaí… – arriscou Beronha.
Resumindo a ópera-bufa. Segundo professor Afronsius, onde todo mundo mete a mão a coisa acaba se desvirtuando.
– Caso do velho e honesto orelhão. Um bem público que prontamente passou a ser alvo de vandalismo sistemático.
– É a turma que joga lixo na rua, não cata o cocô do cachorro, toca fogo em mendigo…
– De fato. O maior problema da humanidade continua sendo o ser humano – encerrou Beronha, nosso anti-herói de plantão, ainda sem entender do que se tratava, mas até por isso igualmente disposto a proferir sua sentença.

ENQUANTO ISSO…


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