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JB – o bom

Lendo Carlos Leonam na revista Carta Capital desta semana, na rubrica QI/Cariocas (quase sempre), professor Afronsius ficou sabendo que o Jornal do Brasil, o glorioso JB, será tema de livro da jornalista Belisa Ribeiro, a ser lançado pela Record. Outra boa notícia: foi lançado o site www.jbmemoria.com.br, com o objetivo de ser “um espaço aberto à memória de todos que fizeram do Jornal do Brasil uma verdadeira lenda do jornalismo brasileiro”.

Nele, repórteres, fotógrafos, diagramadores, chargistas, todos que contribuíram para a história do JB poderão enviar antigas matérias, fotos, charges e, principalmente, relatos de momentos marcantes vividos no exercício da profissão.

Traficante vira “terroristas”

Em sua coluna, Leonam adianta algumas histórias do JB. Conta, por exemplo, que “estávamos em 1972, num sábado morno, em que os escravos do copidesque fechavam o jornal de domingo. O plantão levara para Zé Silveira, o secretário, a notícia de que um marinheiro americano, da força-tarefa que estava no Rio, fizera a besteira de tentar dar um banho num traficante de maconha da Praça Mauá e fora morto a tiros. No dia seguinte, ao ler o JB, constatei que a notícia dizia que o marinheiro fora “executado por terroristas”.

Leonam prossegue:

– Na redação, Silveira me contou que a notícia original – traficante mata marinheiro – fora substituída, por ordem superior, por aquela que saíra, terroristas matam marinheiro americano. Era assim, meninos, que a bola rolava. Quando rolava.

Para se ter uma ideia da importância do jornal da condessa Pereira Carneiro, nos anos 1970 o JB contava com 53 repórteres, somente na reportagem geral. E, como sempre foi acentuado, fez história e foi escola para muitas gerações de jornalistas.

Inclusive em Curitiba, suja sucursal contava com jornalistas de alto gabarito, caso de Teresa Urban.

Arquivos digitalizados

Voltando ao site, Belissa informa que “os relatos serão publicados na primeira página do site e vamos procurar, no arquivo digitalizado do Jornal do Brasil, as páginas do jornal a que eles se referem, como fizemos com o artigo do Ivanir Yazbeck. Assim será possível ler o relato e também ler o jornal daquele dia a que o relato se refere. À medida que chegue um novo relato, vamos revezando e os antigos ficam no arquivo do site, disponíveis para leitura”.

ENQUANTO ISSO…

8 fev

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