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Dia 17, Brasília dá início à Semana do Lago Limpo 2014, quarta edição. Ao dar a notícia, a Folha do Meio Ambiente, em matéria assinada pelo jornalista Silvestre Gorgulho, comenta que o mutirão de limpeza do Paranoá, antes do início do período das chuvas, é executado pela Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal – ADASA.

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Para quem aprecia as águas apenas de longe – e vê tudo cor de rosa -, uma passagem do texto pode causar espanto. É um comentário sobre o resultado do mutirão anterior: foram recolhidas 9,1 toneladas de lixo. A maioria, plástico e vidro.

Mas tem de tudo, conforme explicou um dos voluntários. Que disse mais:

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– É incrível como a população faz do lago Paranoá um grande lixão. As pessoas não se dão conta de que tudo que é jogado nas ruas e ou nos passeios, até um toco de cigarro, acaba chegando ao lago pela rede pluvial.

Há vários tipos de lixo retirados do lago. Madeira, muito plástico, até garrafas PET, latas de bebidas, utensílios variados como carrinhos de supermercado, monitores de computador, cones de trânsito, sapatos, cadeiras e restos de obra, chaves, bateria de celular e muitas outras coisas. Até dentaduras.

Seguindo o ritual japonês

Já em Curitiba, o exemplo dado por japoneses durante a Copa do Mundo (torcedores realizaram a coleta de lixo ao deixar as arquibancadas) levou o Atlético Paranaense a um desafio, apostar no igual comportamento da galera rubro-negra e dos times visitantes. Tanto que anunciou para a partida contra o América-RN, que marcou o retorno à Arena, a distribuição de 20 mil sacos de lixo –  esperando a pronta colaboração do distinto público.

No caso do Japão, que enfrentou a Costa do Marfim, a Grécia e a Colômbia, nos três jogos os torcedores receberam nota 10: removeram todo lixo, que foi depositado nas caçambas, na saída dos estádios.

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Resta conferir, ou torcer, se o mesmo ocorreu na Arena da Baixada agora padrão Fifa.

ENQUANTO ISSO…