Relatores especiais da ONU sobre liberdade de expressão divulgaram na sexta-feira passada uma declaração conjunta afirmando que as “notícias falsas” (fake news), a desinformação e a propaganda representam uma preocupação global. O comunicado foi endossado também pela Organização dos Estados Americanos (OEA), pela Organização para Cooperação e Segurança na Europa e pela Comissão Africana sobre Direitos Humanos e dos Povos, segundo a ONU News.
David Kaye, relator especial da ONU sobre o direito à liberdade de opinião e expressão, as fake news surgiram como um assunto de preocupação global e os esforços para combatê-las podem levar à censura. Segundo ele, há o risco também da supressão do pensamento crítico e de outras abordagens contrárias à lei de direitos humanos.
A declaração encoraja a promoção da diversidade na mídia e enfatiza o papel das redes sociais, da mídia digital, e também de jornalistas e dos meios de comunicação. O comunicado afirma que as notícias falsas são divulgadas por governos, empresas ou indivíduos e o objetivo é, entre outros, “enganar a população e interferir no direito do público em ter conhecimento do assunto”.
Beronha, nosso anti-herói de plantão, endossou plenamente o alerta da ONU quanto às notícias falsas. E justificou sua revolta:
– Não procedem, em hipótese alguma, as notícias de que eu arrumei emprego e deixei de tomar uma bem gelada todo o dia no boteco da esquina! E tenho dito.
ENQUANTO ISSO…