Dizem que a cena ocorreu de fato, verdade verdadeira. Um amigo do Beronha estava em Lisboa e, por supuesto, tratou de encontrar um boteco perto do hotel. Louco por uma cerveja. Missão cumprida – na primeira etapa. Já na segunda… Aproxima-se o garçom, que, atenciosamente, recebe o pedido “cerveja” e faz a tradicional pergunta:
– Qual o sinhoire quer? Temos Nono Bier, Sagres, Coral e Cristal…
O cabôco escolhe uma pelo nome mais simpático, entre os primeiros, já que a sede era do tamanho do Himalaia. E, depois de tomar a dita cuja Nono Bier, volta a chamar o garçom:
– Me traz outra.
– Qual marca desta vez?
– Nono Bier.
– Então o sinhoire não quer outra, o sinhoire quer a mesma outra vez…
Resumo: em qualquer boteco do mundo, o garçom sempre tem razão.
ENQUANTO ISSO…