– O fígado faz muito mal à bebida.
– Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.
– Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo…
O autor! O autor!
Ei-lo: Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, o Barão de Itararé, que, no dia 29 de janeiro, 120 anos atrás, vinha ao mundo (ainda bem). Jornalista, escritor e considerado o pai do humorismo brasileiro, o Barão nasceu em Rio Grande; faleceu no Rio, no dia 27 de novembro de 1971.
Com os jornais A Manha e Almanhaque, não poupava ninguém. Algumas de suas tiradas, que nunca perderam a atualidade:
– O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.
– A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis.
– Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!
– Devo tanto que, se eu chamar alguém de “meu bem”, o banco toma!
– Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…
– Quem empresta, adeus.
– Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados.
– Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.
– Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
– A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.
– Quem não muda de caminho é trem.
ENQUANTO ISSO…