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A revista Carta Capital desta semana publicou uma excelente matéria sobre as arenas da Copa do Mundo no Brasil. Está, por supuesto, sob a rubrica Economia e é assinada por Miguel Martins. O raio-X mostra que, “elitizadas, as arenas apresentam prejuízos milionários e continuam a drenar recursos públicos”.

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Destaca o drama do ex-“maior do mundo”, o Maracanã, que, após reforma de 1,2 bilhão de reais, “afastou os torcedores populares e atualmente não tem condições de sediar um jogo de futebol”.

A receita do sucesso

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No alentado texto sobre a agonia das arenas, Miguel Martins cita um trabalho publicado no ano passado sobre a viabilidade econômica dos 12 estádios da Copa de 2014. Trata-se de estudo elaborado por Thiago Sousa Barros, doutorando em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e professor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Segundo o levantamento, “que considera a projeção original de receitas, os custos operacionais e o pagamento de investimento inicial em cada estádio, apenas três deles mostram-se rentáveis nos próximos 20 anos”.

– Quais, quais são eles? – quis saber um atleticano já aflito por natureza.

Voltando ao texto da Carta Capital: Arena Pernambuco, Arena da Baixada e Beira-Rio. Já a maior parte das demais arenas “tem uma estimativa de entradas inferior à de gastos para as duas próximas décadas”.

Ou seja, “com a atual projeção de receitas, nove arenas são inviáveis a longo prazo”.

E não é de hoje

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Depois de ler a matéria, há também quem tenha citado uma entrevista publicada em jornal de Curitiba em janeiro de 2002: Arion Cornelsen, ex-jogador e ex-presidente do Coritiba, declarava que, com a Arena, o Atlético estava muitos anos à frente do Coxa. E disse à imprensa (abre aspas):

– Na década de 70, dominamos o futebol do Estado. Hoje, o Atlético está 50 anos à frente.

ENQUANTO ISSO…

 

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